Seja bem-vindo! Eu sou o Matt Skyder e neste site eu posto quadrinhos e artes em geral. A minha série principal é o web quadrinho “Garotas Fofas“, que contém tanto HQs contínuas como tirinhas avulsas e compõe a maior parte do conteúdo do site.
Sobre Garotas Fofas
Iniciado em 2015 com a história A Virgem de 14 Anos, o propósito do web quadrinho era utilizar a premissa de um grupo de amigas do ensino médio – que foi baseado em animes slice of life como K-On!, Azumanga Daioh e YuruYuri – e apresentar no estilo sitcom cartunizada, com uma pitada de sátira e humor negro, sendo que o título “Garotas Fofas” é irônico, já que as situações são bastante inusitadas para o que você esperaria de uma garota fofa. As personagens foram criadas como paródias das personagens dessas obras, ao mesmo tempo que suas personalidades foram moldadas de maneira a criar uma dinâmica interessante de comédia situacional. São elas:
Alice, que pode ser vista como a principal do grupo. Ela seria a definição tradicional do que se é considerado “garota fofa”, sendo uma pessoa inocente, simpática e positiva. Alice é a personagem que mais passou por situações aleatórias e até chocantes, já que a ideia é realmente satirizar essas situações, colocando um contraste absurdo entre a personagem em si e a situação. Isso é difícil porque, se a Alice não for bem utilizada em uma história, o quadrinho acaba retratando a história de uma garota normal mesmo. Colocar a Alice em situações que desafiam as expectativas de uma personagem como ela é o que mais acho interessante nessa personagem;
Luciana, que é uma tomboy, isto é, uma garota que se veste como garoto e, ás vezes, até age como um. Em anime de garota fofa, é comum ter uma tomboy, e essa é a única razão da Luciana ser uma. No Brasil, poucos sabem o significado de tomboy, provavelmente porque usam outros termos, como maria-macho, sapata, etc. Luciana, logicamente, é a personagem mais impulsiva e ignorante do grupo. Também é a que tem mais facilidade em desconsiderar os outros em suas decisões, não por maldade, mas por não medir as consequências mesmo. Recentemente, decidi fazer dela uma libertária, para que assim ela possa fazer discursos defendendo ideias libertárias em ocasiões nada oportunas. Isso não é necessariamente uma crítica ao libertarianismo. Eu gosto das ideias libertárias e, por isso, acho viável eu usá-las em minhas piadas;
Melissa, a voz da razão. Em anime de garota fofa, é comum encontrar uma personagem que seja a mais sensata e madura do grupo, e muitas vezes ela tem PEITOS ENORMES, sem motivo algum, talvez porque a maturidade dela seja física também. Não sei, talvez os japoneses achem que peitos grandes impõem respeito ou algo do tipo. Enfim, a Melissa é uma paródia desse tipo de personagem só que, é claro, eu deixei de lado esse lado sexual, que só serve para fazer piadas genéricas sobre peitos. No entanto, a Melissa é a mais “desenvolvida” do grupo para a idade, e é a mais alta também. Ela também é vaidosa e, por causa disso, se importa com algumas coisas supérfluas, como curtidas em uma rede social, sabe como é, estilo patricinha genérica. Isso não a impede de ser a mais sensata, responsável, inteligente e estudiosa do grupo. É como se ela fosse um contra balanço para a Luciana. Ela também é a “riquinha” do grupo, apesar de todas estudarem em escola pública;
Denise, uma personagem original, por assim dizer, ela não é uma paródia de anime, especificamente. Se a Melissa é um contra balanço para Luciana, então Denise o é para a Alice, sendo extremamente pessimista, cética, sem perspectiva de vida e sem vontade de viver ou fazer nada. A sua má vontade com a vida e sua indiferença com a humanidade ultrapassou todos os níveis já estabelecidos. Ela não necessariamente tem depressão, ela simplesmente não está nem aí. Talvez às vezes ela tenha episódios mais melancólicos, ou quem sabe ela consiga fazer alguma coisa e se divertir às vezes, quem sabe até demonstrar compaixão por alguém? Mesmo assim, num geral, a Denise simplesmente está ali, sem se engajar em nada;
Lorien, uma menina de rua. A princípio, ela era uma paródia da “loli” de animes, e a ideia era fazer dela completamente o oposto da típica loli que o otaku babão adora. Por isso, ela é uma moradora de rua, suja, malandra, esperta e fala com um vocabulário nada apropriado. A Lorien serve, de um jeito, para representar a desigualdade brasileira, já que ela anda junto com as garotas e participa de algumas atividades. Também serve para mostrar que, mesmo que as garotas sintam compaixão por Lorien e a considerem sua amiga, não tem muito o que elas podem fazer – o que é uma tristeza. Podemos até gostar de um morador de rua, mas o máximo que podemos fazer por ele é comprar um pastel.
As histórias e tirinhas do quadrinho acompanham as desventuras de todas essas personagens, sendo que a ideia principal é colocá-las em situações que nada tem a ver com o que você espera de “garotas fofas”.
A princípio, minha intenção era simplesmente fazer as histórias em quadrinhos que não têm continuidade entre si, como se fossem episódios de uma sitcom; acabei expandindo para a área das tirinhas também pois, apesar de eu preferir mil vezes produzir as histórias, elas dão muito mais trabalho e a resposta do público também é muito fraca. As histórias podem ser encontradas clicando em Histórias, lá em cima, ou rolando para o fim da página inicial. Você pode, inclusive, encontrar as histórias dando sopa no meio das tirinhas, já que este modelo não me permitiu separar haha.
A logística da produção de histórias sempre mudou e, por isso, você vai ver que tenho umas histórias incompletas (atualmente, umas três). Meu método atual é fazer pequenas situações em formato de quadrinhos que possam ser entendidas individualmente mas que, juntas, formam uma história completa.
Sobre o autor
Sou estudante de publicidade e propaganda e faço quadrinhos e artes independentes no meu tempo livre. Tenho pretensões profissionais nessa área, mas a razão principal de eu produzir quadrinhos e desenhos é devido à mais pura paixão por cartoon, design e narrativa. Eu simplesmente amo o que faço!
Minhas influências principais foram animações adultas como Family Guy, South Park e The Simpsons, assim como vários outros cartoons e sitcoms americanos que tiveram bastante influência no meu senso de humor e na maneira como construo minhas narrativas.
Na área dos quadrinhos, fui bastante inspirado por Turma da Mônica, de fato, foram os gibis da turminha que me levaram a começar a desenhar quadrinhos antes mesmo de eu aprender a escrever. Outros nomes da área que valem a pena citar são Garfield, Radicci e a lendária Revista Mad.
Também mantenho um canal no YouTube, então, vai lá dar uma olhada! E, caso tenha interesse em falar comigo, confira a página contato.